Parte 5: Sucre e Viagem volta (Avião)

A viagem de Uyuni para Sucre foi tranquila, conseguimos dormir bem. Chegamos em Sucre em torno das 5:00 h da manhã e mais uma vez vimos o nascer do sol!

Parte 5 - 01 - Chegada em Sucre

Aguardamos até em torno de 6:00 h e fomos de taxi até a Plaza de Armas procurar um hostel. Antes de embarcar no taxi sempre perguntamos qual o valor aproximado da corrida, o taxista falou em 5 Bob. Ao chegar na Plaza de armas, SURPRESA, era 5 Bob por pessoa, hahahaha, “na Bolívia todo es possible” Nunca vimos isso, mas não valia a pena discutir, pagamos os 10 Bob e começamos a caminhar em busca de um hostel.

Não iríamos dormir em Sucre pois nosso vôo para Santa Cruz sairia as 17:30 h, no entanto, procuramos um hostel para descansar e tomar banho, pois estávamos sem banho desde a primeira noite do salar. Algumas quadras adiante encontramos um casal brasileiro que nos deu uma dica do Joy Ride hostel. O hostel custou 100 Bob e era bem limpo.

Caminhamos pelo centro histórico de Sucre, a capital constitucional da Bolívia, que é conhecida como a cidade branca.

Parte 5 - 02 - Sucre Parte 5 - 03 - Sucre Parte 5 - 04 - Sucre Parte 5 - 05 - SucrePegamos um taxi até o aeroporto por 30 Bob e de la voamos até Santa Cruz de la Sierra, de onde sairia nosso vôo para o Brasil.

Parte 5 - 06 - Aeroporto Sucre

O voo durou em torno de 30 minutos e chegamos em Santa Cruz em torno das 18:00h. Tinhamos comprado essa passagem ainda no Brasil pela Amaszonas por e-mail a qual custou USD 50 por pessoa. Tinhamos passagens marcadas para o dia seguinte as 05:50h, então decidimos não sair do aeroporto de Santa Cruz. Foi bem cansativo, assistimos o aeroporto encher e esvaziar várias vezes. No fim acho que foi melhor, pois teríamos que arranjar onde ficar e também pegar taxi de ida e volta do aeroporto se quiséssemos dormir em algum lugar.

O voo que tinhamos reservado inicialmente que era Santa Cruz – Asunción – Porto Alegre tinha sido cancelado pela Tam, a qual removeu essa rota. Na época a única alternativa foi aceitar o que a Tam sugeriu para podermos voltar pra casa: Santa Cruz – Lima – São Paulo (Guarulhos) – Porto Alegre. Realmente ficou bem puxado o retorno pois saímos as 05:50h de Santa Cruz e chegamos as 21:25h em Porto Alegre.

Enfim, aqui terminou mais uma mochila de férias, com muitas coisas boas e outras nem tanto. Agora o jeito é trabalhar e iniciar o planejamento para a próxima.

Parte 4: Salar de Uyuni

Felizmente o tal ônibus local, da empresa Panamericana, que compramos de La Paz para Uyuni não era ruim, tinha bancos reclináveis, coberta e até banheiro. No meio da viagem o ônibus começou a balançar muito, acreditamos que parte da rodovia não está pavimentada, tentei olhar para fora mas não foi possível ver nada devido a escuridão. Mesmo assim dormimos quase todo o percurso, até o motorista entrar as 5 da manhã acordando todo mundo aos gritos, dizendo que havíamos chegado. Não sei como chegamos as 5:00 h da madrugada, pois nos disseram que o ônibus chegaria as 7:00 h.

Não há estação de ônibus em Uyuni, então o ônibus deixa os passageiros na rua. Sim, as 5:00 h da manhã, escuro, na rua! E as pessoas que desceram com você indo embora aos poucos!

Quando compramos o passeio, o combinado era que alguém chamada Sra. Albina estaria nos esperando; então esperamos. Foram aparecendo pessoas de várias agências para buscar os outros passageiros do ônibus, e nada da nossa agência. Sempre que perguntávamos nos diziam que já estavam vindo, até uma senhora nos avisar que aquela agência NUNCA buscava os passageiros. Então, o jeito foi caminhar até encontrar a agência SALAR CAMEL. E assim começou o passeio mais emocionante da viagem!

É possível comprar os passeios para o salar de Uyuni quando chegar de ônibus, de manhã mesmo, inclusive é mais barato. As agências se concentram em duas ou três ruas e é possível percorrê-las em alguns minutos. Os veículos saem de Uyuni entorno das 11:00 h. No entanto, estávamos com o tempo apertado pois perdemos o dia 01/01, pois não haviam ônibus. Além disso, havíamos lido em relatos da internet que muitas agências não eram boas, então pensamos que comprar da agência do hostel onde estávamos hospedados em La Paz poderia ser uma boa opção. Que nada, não importa onde você compre nem quanto você pague, nada é garantido na Bolívia. É comum no mesmo veículo estarem pessoas que compraram de agências diferentes e pagaram valores diferentes.

No final das contas, fomos em um carro da empresa MÍSTICA com outros dois casais. Cada guia faz um percurso diferente, nós iniciamos pelo salar, no entanto, há agências que fazem o inverso.

O salar é realmente enorme e foi possível fazer muitas fotos legais. Ainda não tinha água acumulada, que é possível ver nos passeios a partir de março.

Parte 4 - 14 - Cemiterio de trens Parte 4 - 15 - Salar de Uyuni Parte 4 - 16 - Salar de Uyuni Parte 4 - 17 - Salar de Uyuni Parte 4 - 18 - Salar de Uyuni Parte 4 - 19 - Salar de Uyuni Parte 4 - 20 - Salar de Uyuni Parte 4 - 21 - Salar de Uyuni Parte 4 - 22 - Salar de Uyuni Parte 4 - 23 - Salar de Uyuni

Também paramos na ilha Incahuasi no meio do salar, onde há cactos gigantes. Para entrar nessa ilha é preciso pagar a parte 30 Bob.

Parte 4 - 24 - Salar de Uyuni Parte 4 - 25 - Salar de Uyuni

No fim do dia chegamos para dormir no hostel de sal, que tem vista para o salar.

Parte 4 - 26 - Hotel de Sal Parte 4 - 27 - Hotel de Sal

Aqui cabe algumas observações:

  • Quando nos venderam o passeio nos disseram que não dormiríamos no hostel de sal, e lá estávamos.
  • Todo o grupo ficou no mesmo quarto, são dormitórios, no entanto, falaram para um casal que estava conosco que o quarto seria privativo.
  • Por sorte era possível tomar um banho quente de 5 min por 10 Bob. São 5 min mesmo, pois a mulher entra no banheiro a cada 2 min lembrando que o banho deve ser rápido e perguntando se já foi pago!
  • As agências não fazem reserva nos hostels, quem chegar primeiro fica, se não há vagas é preciso seguir até o próximo hostel. Saem muitos veículos de Uyuni e não vimos muitos hostels, gostaria de saber o que acontece com o último veículo que chega para dormir.
  • O guia leva toda a comida e as pessoas do hostel são quem preparam a janta e o almoço do dia seguinte. Sempre há vinho em uma das refeições. Também não vi diferença entre as refeições dos outros grupos.
  • Faz frio á noite, mas não foi necessário saco de dormir.

No dia seguinte acordamos para ver o nascer do sol, incrível!

Parte 4 - 28 - Amanhecer

Seguimos viagens, agora já fora do salar. Passamos por lagoas, flamingos, lhamas e vicuñas e a árvore de pedra.

Parte 4 - 29 - Trilhos Parte 4 - 30 - Trilhos Parte 4 - 31 - Tour Uyuni Parte 4 - 32 - Tour Uyuni Parte 4 - 33 - Tour Uyuni Parte 4 - 34 - Tour Uyuni Parte 4 - 35 - Tour Uyuni Parte 4 - 36 - Tour Uyuni Flamingos Parte 4 - 37 - Tour Uyuni Flamingos Parte 4 - 42 - Tour Uyuni Arbol de Piedra Parte 4 - 43 - Tour Uyuni

Visitamos a laguna Verde

Parte 4 - 44 - Tour Uyuni Laguna Verde

Geisers

Parte 4 - 47 - Tour Uyuni Geysers

Na segunda noite dormimos em um hostel que a luz era gerada a partir de um gerador e somente entre 19:00 h e 22:00 h. Também não tinha chuveiro, ou seja, antes das 10:00 h da noite todos já estavam deitados e sem banho.

Na manhã seguinte, quando acordamos, estava nevando. Nesse dia retornamos para Uyuni e fizemos algumas paradas para fotos, como na laguna colorada para admirar os flamingos.

Parte 4 - 39 - Tour Uyuni Flamingos Parte 4 - 38 - Tour Uyuni Flamingos Parte 4 - 40 - Tour Uyuni Flamingos Parte 4 - 41 - Tour Uyuni Flamingos

Parte 4 - 45 - Tour Uyuni Parte 4 - 46 - Tour Uyuni

Ao chegar em Uyuni, aguardamos até a saída do ônibus para Sucre, as 22:00 h.

Parte 4: La Paz

Os quatro dias que ficamos em La Paz foram para descansar e curtir a cidade. O que mais nos chamou a atenção em La Paz é o comércio que existe nas ruas, muitas barraquinha vendendo de tudo, roupas, comidas, doces, artigos eletrônicos, etc. Elas ficam na calçada e nas ruas, de forma desordenada. O transporte público é realizado por mini vans, as quais muitas vezes operam acima da capacidade. Andamos em uma por duas vezes para conhecer, para descer basta gritar “bajar” que o motorista para onde for, pois não existem paradas.

Parte 4 - 01 - La Paz Parte 4 - 02 - La Paz Parte 4 - 03 - La Paz Parte 4 - 04 - La Paz

O mercado das Bruxas é realmente incrível, fica próximo a igreja São Francisco, lá você encontra de tudo, amuletos, oferendas, incenso, nunca havíamos visto algo igual. Também há lojas que vendem roupas e artesanato.

Parte 4 - 06 - Mercado das Bruxas Parte 4 - 05 - Mercado das Bruxas

Nossa reserva no Hostel Pirwa La Paz era somente até dia 01/01/2015.

Parte 4 - 07 - Hostel Pirwa La Paz

Como não havia mais vagas para a noite seguinte, nos mudamos para o Hostel Loki. Também foi neste hostel que passamos a virada de ano em uma festa muito divertida.

Parte 4 - 08 - Loki bar

Há na cidade dois teleféricos, a linha verde e a linha amarela, andamos nesta última no anoitecer, quando foi possível fotografar a cidade de cima. A vista é realmente impressionante. O teleférico foi inaugurado neste ano e serve como transporte público. O custo da passagem é de 3 Bob o trecho.

Parte 4 - 09 - Teleferico Parte 4 - 10 - Teleferico Parte 4 - 11 - Teleferico

Caminhamos até os prédios do governo da Bolívia que ficam ao redor da praça Murillo, apesar de a sede do governo da Bolívia estar em La Paz, a capital oficial é Sucre.

Parte 4 - 12 - Praça Murillo

Compramos o tour para Uyuni e as passagens de ônibus na agência do Hostel Pirwa (Agência Travel Store, entramos mais uma vez numa fria por isso não aconselhamos essa agência), o passeio custou 850,00 Bob e as passagens de ônibus de La Paz-Uyuni 120,00 Bob (não haviam mais lugares disponíveis no ônibus turístico, então compramos o ônibus local) e Uyuni-Sucre por 150,00 Bob. Queríamos ir para Uyuni no dia 01/01/2015, no entanto, os ônibus não operam nesta data, pois é feriado. Assim, tivemos que ficar um dia a mais em La Paz.

Parte 4 - 13 - Estacao de bus de La Paz

Parte 3: Puno e Copacabana

Saímos de Arequipa dia 28/12/2014 bem cedo, pois o ônibus da Cruz del Sur saia as 08:00h do terminal terrestre, porém não queríamos correr o risco de nos atrasar. Pegamos um taxi e desta vez ele nos cobrou somente 5 soles, pois na ida havia nos cobrado 10 soles. É um ônibus de serviço Cruzeiro, e não Cruzeiro Suite como havíamos pegado de Cusco a Arequipa. Mesmo assim o ônibus é bem bom, e nos deram um sanduíche de almoço. Na viagem foi feito uma parada em Juliaca, onde as ruas estavam muito alagadas e um passageiro quase foi esquecido pois desceu do ônibus (rsrs). Isso acabou atrasando um pouco a viagem.

Chegamos em Puno as 15:15h, bem depois do previsto que era 14:30h no máximo. Como estávamos em cima da hora acabamos contratando o passeio numa agencia chamada Lago Tours que foi oferecido pelo Juan (anotem esse nome, não comprem nada com eles!). O tal de Juan simplesmente nos passou a perna e nos cobrou 40 soles por pessoa para o passeio para as Islas Florentes, enquanto conhecidos no mesmo barco depois nos contaram que tinham pago entre 20-25 soles. Portanto ao chegar em Puno não se apressem como nós para comprar o passeio, pois eles fazem qualquer coisa para te vender. Vá até o píer e compre diretamente de alguém lá. Também compramos com o Juan da Lago Tours a passagem para Copacabana (empresa Titicaca Tours) que custou 25 soles, o que mais tarde também acabou se revelando a maior furada. Nosso medo era não encontrar lugar no ônibus no dia seguinte, porém haviam vários lugares disponíveis. O Juan havia nos passado que não precisaríamos trocar o voucher que ele nos entregou para embarcar, o que era mentira, e quando chegamos na manha seguinte para embarcar para Copacabana tivemos que esperar ele chegar para poder pegar as passagens. Pelo menos dessa vez ele cobrou um valor “normal”. Porém para completar essa baita furada com a Lago Tours, algumas observações:

  • O barco mostrado pela foto não era real e era bem pior;
  • O tempo nas islas florentes não correspondeu nem de perto ao informado por ele;
  • Ele nos passou que havia uma entrada incluída de 10 soles por isla, o que era mentira (não vimos ninguém pagar isso);
  • Tivemos que caminhar 200 metros na chuva para pegar a van para voltar;
  • Ele nos vendeu um ônibus de 2 andares para Copacabana, mas advinha, era mentira. Era um ônibus comum;
  • Pagamos quase o dobro, se não foi o dobro, pelo passeio das islas (que idiotas!);

Voltando ao relato, após reservarmos o passeio fomos para o hostel Pirwa Puno, que havíamos reservado pela própria recepcionista do Pirwa Arequipa. Fizemos check-in e deixamos as mochilas no quarto e o pessoal já veio nos buscar para o passeio das Islas Flotantes.

São várias Islas, mas somente algumas podem ser visitadas. Na Isla, o guia e um morador explicam que as mesmas são construídas a partir da junção (amarrada com corda) das raízes de uma planta aquática existente no local. Por fim, colocam uma palha por cima, que é a parte superior da mesma planta. Ali constróem suas casas de no máximo 4 m2, onde moram geralmente uma família de 3 pessoas. Não vimos banheiro e o lugar é bastante úmido, sendo difícil de acreditar que alguém more no local. Na ilha que visitamos moram 42 pessoas em 14 casas. Nas Islas eles vendem artesanato que não é barato e pedem dinheiro para qualquer coisa que você for fazer. Se eles não parecessem ser tão pobres poderia dizer que foi quase uma exploração!

Parte 3 - 23 - Puno Parte 3 - 24 - Puno Parte 3 - 25 - Puno Parte 3 - 26 - Puno Parte 3 - 27 - Puno Parte 3 - 28 - Puno Parte 3 - 29 - Puno

Na volta das Islas fomos direto para o hotel e como estava chovendo, jantamos uma pizza por la mesmo.

Na manhã do dia 29/12/2014 seguimos com o ônibus da empresa Titicaca Tours saindo as 6:00 h do terminal terrestre de Puno para Copacabana. Ao contrário dos ônibus que pegamos no Peru, esse foi uma emoção. O motorista pisa fundo, buzina o tempo todo, anda boa parte do tempo na contramão e ainda desviou o pedágio. O ônibus da Titicaca Tours não tem banheiro nem ar condicionado. Na aduana o motorista avisa que todos devem descer, fazer câmbio no lugar “pré-combinado”, carimbar a saída do Peru e caminhar 200 metros até a aduana boliviana. Na aduana boliviana a fila para carimbar o passaporte é fora do prédio, ou seja, ficamos na chuva esperando! OBS: Não esqueça a carteira da vacina da febre amarela para entrar na Bolívia.

Parte 3 - 38 - Migraciones Bolivia

Após os tramites da imigração o ônibus leva aproximadamente uma hora para chegar em Copacabana. Chegamos cedo, eram 11:00 h, então compramos o passeio para a parte sul da Isla del Sol que sai as 13:30 h e retorna as 17:30 h e custa 30 Bob por pessoa. Deu tempo de almoçar com calma, caminhar por Copacabana e comprar a passagem para La Paz, que custa 30 Bob por pessoa, antes de embarcar para o passeio. OBS: Deixamos nossas mochilas maiores na agência da Titicaca Tours, numa salinha que todos tem acesso e sem nenhum controle, foi na confiança mesmo.  De qualquer jeito, deu tudo certo.

Parte 3 - 30 - Copacabana Parte 3 - 31 - Copacabana Parte 3 - 32 - Copacabana

Fomos na parte superior do barco para poder apreciar a vista do lago Titicaca, no entanto, venta bastante. O barco leva em torno de uma hora e meia para ir até a ilha, sendo o mesmo tempo para o retorno. Chegando na parte sul da Isla del Sol é necessário pagar 5 Bob, caminhamos um pouco, fizemos fotos, e ficamos num bar tomando uma cerveja o resto dos 50 minutos que tinhamos para curtir a Isla. Não fizemos os dois passeios guiados que nos ofereceram pois achamos que não valia a pena, o melhor era curtir a vista da Isla! Chegamos de volta à Copacabana as 17:30 h e já nos dirigimos para a agência ansiosos para saber se nossas mochilas ainda estavam por lá. Graças a Deus, estavam! Não há terminal terrestre em Copacabana, os ônibus saem da rua principal. Pegamos nosso ônibus para La Paz as 18:30 h com previsão de chegada ao nosso destino as 23:00 h da noite.

Parte 3 - 33 - Isla del Sol Parte 3 - 34 - Isla del Sol Parte 3 - 35 - Isla del Sol Parte 3 - 36 - Isla del Sol Parte 3 - 37 - Isla del Sol

A viagem para La Paz é muito parecido com a viagem Puno a Copacabana, porém existe um fato que vale a pena descrever: Existe um trajeto de balsa! Do nada o motorista pede para todos descerem e então tivemos que ir pagar o valor de 2 Bobs por pessoa para cruzar de balsa. O ônibus vai em outra balsa e nos pega do outro lado novamente. A travessia das pessoas é num barco pequeno, superlotado, sem colete salva-vidas e que balança bastante. Nosso amigo da Alemanha nos falou sobre o senhor que operava o barco: I’m not sure he knows what he is doing. We probably are gonna die! A travessia leva em torno de 5 minutos e quando chegamos do outro lado o ônibus demorou muito para aparecer. Se não bastasse tudo isso, quando embarcamos de volta o ônibus simplesmente não partia. Uma pessoa foi ver o que era e retornou dizendo que o mesmo tinha quebrado e que era um problema com a direção! Não sabemos ao certo que foi feito, mas uns 10 minutos depois partimos para La Paz e nós começamos a rezar!

Parte 3 - 39 - Travessia Balsa

Chegamos em La Paz em torno das 23:00h e para completar a noite o ônibus nos deixou na rua e não dentro do terminal como havíamos imaginado. Perguntamos 2 vezes se ali era o terminal no centro e o motorista nos respondeu: não está vendo os ônibus ali atrás! Ainda bem que estávamos em várias pessoas. Pegamos um taxi que nos deixou no hostel Pirwa La Paz, ainda bem que haviam vagas! Enfim dormir e descansar.

Parte 3: Arequipa

Saímos de Cusco dia 25/12/2014 as 20:30. Tínhamos comprado uma passagem muito barata pela internet com a Cruz del Sur, uma tarifa chamada “insuperable”, a qual custou 49 soles por pessoa de Cusco a Arequipa. O ônibus era do serviço Cruzeiro Suite, com bancos mais largos, janta, tv particular com várias opções de filmes. Como era muito confortável, acabamos dormindo a noite toda e nem sentimos a viagem.

Parte 3 - 00 - A sala de Espera Cruz del Sur 1 Parte 3 - 00 - A sala de Espera Cruz del Sur Parte 3 - 00 - Onibus Cruz del Sur 1 Parte 3 - 00 - Onibus Cruz del Sur

Chegamos em Arequipa as 06:00h do dia 26/12/2014 no terminal. Ao chegar procuramos passagens para Puno para o dia seguinte, porém encontramos disponibilidade somente em empresas menores. As empresas menores cobram 20 soles de Arequipa a Puno enquanto que a Cruz del Sur cobra 62 soles. Perguntamos para a funcionária da Cruz del Sur o porquê dessa diferença e ela nos falou que é devido as empresas pequenas serem “pinga-pingas”enquanto a Cruz del Sur faz somente uma parada em Juliaca. Acabamos comprando com a Cruz del Sur para 2 dias a frente, no domingo dia 28/12/2014.

Parte 3 - 00 - Estacao rodoviaria de Arequipa

Tomamos um taxi que nos cobrou 10 soles até o hostel que já tinhamos reservado, o Pirwa de Arequipa. O Hostel fica bem próximo a Plaza de Armas, o que nos permitiu fazer todo o “city tour”a pé.

Parte 3 - 00 - Vista do Hostel

O primeiro lugar que fomos foi a Casa da Cultura onde há um museu que abriga o corpo de Juanita e outros objetos incas encontrados. Juanita foi uma oferenda Inca que foi enterrada no topo do vulcão Ampato e seu corpo ficou totalmente preservado devido ao frio do lugar. Sua descoberta foi de grande importância para entender os costumes do povo Inca. No Museo você paga um ingresso de 20 soles por pessoa, o que não cobre o guia que você paga o que achar justo. Primeiro se assiste a um filme que conta como Juanita foi descoberta e também como acreditam que ela foi parar no topo do vulcão. Depois se faz uma visita guiada ao museu com explicações muito interessantes sobre a história dos Incas e por último se vê o corpo de Juanita. Obs.: Não é permitido fotografar o interior do museu.

Parte 3 - 01 - Casa da Cultura Arequipa

Após visitamos o Monastério de Santa Catalina, que foi construído em 1571 onde as religiosas viviam por toda sua vida. As famílias mais ricas pagavam para que sua filha pudesse ingressar e fosse educada dentro do monastério vivendo o resto de sua vida dedicada a religião. O ingresso custa 35 soles por pessoa e não inclui o serviço do guia, o qual pode ser contratado por 20 soles na entrada. Fizemos o tour guiado e achamos que valeu muito a pena, pois conhecemos um pouco da vida dessas religiosas, onde moravam, que trabalhos faziam, ou seja, um pouco de sua rotina. O monastério também possui uma pinacoteca com muitas pinturas que elas recebiam de presente de suas famílias. Antes viviam em torno de 200 religiosas, porem hoje vivem somente 15.

Parte 3 - 06 - Monasterio Santa Catalina Parte 3 - 07 - Monasterio Santa Catalina Parte 3 - 08 - Monasterio Santa Catalina Parte 3 - 09 - Monasterio Santa Catalina Parte 3 - 10 - Monasterio Santa Catalina Ao nosso ver ambos os museus valeram muito a pena e possuem histórias muito interessantes. Fomos então passear pelo centro da cidade de Arequipa, entramos em algumas igrejas, passeamos pela Plaza de Armas.

Parte 3 - 02 - Arequipa Parte 3 - 03 - Plaza de Armas em Arequipa Parte 3 - 04 - Arequipa Parte 3 - 05 - Plaza de Armas em Arequipa

Uma dica que podemos dar em sacar dinheiro em “cajeros electrônicos” é utilizar o Scotiabank, pois o mesmo não cobrou taxa. Já o banco BCP nos cobrou 13,50 soles para fazer um saque.

Para o segundo dia em Arequipa compramos o passeio para o Canion del Colca de 1 dia no próprio hostel, com a Sandra. O passeio custou 60 soles, o almoço buffet livre em Chivay custou 25 soles e ainda tivemos que pagar um boleto turístico que tem um valor especial para sulamericanos de 40 soles.

Passam para te pegar muito cedo, 03:00h da manhã. O passeio possui 2 principais atrativos, ver o voo do Condor e admirar o cânion Colca do mirador Cruz del Cóndor. Na ida ao chegarmos no ponto alto (o mais alto do Peru) tivemos o prazer de admirar a paisagem com neve e contemplar os vulcões no horizonte. Após paramos em Chivay para pagar os boletos e tomar o desayuno. Continuamos até o mirador e tivemos a oportunidade, mesmo que distante, de ver o Condor voando. Chegando ao mirador tivemos uns 40 minutos para contemplar a vista e ao regressar fizemos várias paradas para bater fotos do cânion. Almoçamos em Chivay e fizemos uma parada na volta a Arequipa para tirar fotos das llamas, alpacas e vicunas. Chegamos no hostel de volta em torno das 17:30h.

Parte 3 - 11 - Tour Canion del Colca Parte 3 - 12 - Tour Canion del Colca Parte 3 - 13 - Tour Canion del Colca - Chivay Parte 3 - 14 - Tour Canion del Colca - Chivay Parte 3 - 15 - Tour Canion del Colca - Condor Parte 3 - 16 - Tour Canion del Colca Parte 3 - 17 - Tour Canion del Colca Parte 3 - 18 - Tour Canion del Colca Parte 3 - 19 - Tour Canion del Colca - Chivay Parte 3 - 20 - Tour Canion del Colca - Parque Nacional Parte 3 - 21 - Tour Canion del Colca - Parque Nacional Parte 3 - 22 - Tour Canion del Colca - Vista Vulcão

Parte 2: Machu Picchu

Chegamos em Águas Calientes por volta das 20:30 h e uma pessoa do Hostel já estava a nossa espera, segurando uma plaquinha com nossos nomes. Ao chegar no hostel, após o check in, o guia passou para nos dar as instruções do passeio guiado (já estava incluso no pacote), o qual ficou marcado para as 7:45h.

Choveu a noite toda torrencialmente, o que é ótimo para dormir. Acordamos as 4:30 h, pois a intenção era sair as 5:00 h para subir a pé até Machu Picchu, porém ainda estava chovendo bastante e ficamos com medo de perder o passeio. Esperamos e por volta de 5:30 h a chuva diminuiu. Saímos com chuva mesmo na esperança que o tempo melhorasse. Subimos toda a trilha com chuva e iniciamos nosso tour guiado ainda chovendo.

Parte 2 - 41 - Trilha Machu Picchu Parte 2 - 42 - Entrada Machu Picchu Parte 2 - 43 - Machu Picchu Parte 2 - 44 - Machu Picchu

Para a nossa sorte, o sol apareceu por volta das 10 h e nos permitiu tirar a foto de cartão postal. Machu Picchu é um lugar incrível que nos faz imaginar a conexão que o homem tinha com a natureza. É um lugar para se ir pelo menos uma vez na vida.

Parte 2 - 45 - Machu Picchu

Retornamos também pela trilha, chegando em Águas Calientes as 13:00 h, descansamos um pouco e fomos para a estação de trem, o qual estava marcado para as 14:55 h com chegada as 16:30 h. Quando chegamos em Ollantaytambo, o transfer já nos esperava, e foram mais duas horas de viagem até Cusco as 19 h.

Parte 2: Valle Sagrado (Pisac, Urubamba, Ollantaytambo)

Dia de conhecer o Valle Sagrado de los Incas. A agência veio nos buscar em torno de 08:45h com destino a Pisac. Antes de irmos as ruínas paramos no mercado de Pisac, o qual é muito grande. Também paramos em uma loja de artigos em prata que deu uma breve explicação de como se produzem as jóias. Segundo o guia Pisac é conhecida por sua arte em prata.

Parte 2 - 24 - Mercado Pisac Parte 2 - 25 - Pisac Parte 2 - 26 - Mercado Pisac

Em seguida fomos nas ruínas de Pisac, uma cidade inca. Ali também encontramos as terraças para a agricultura. Nos chamou atenção a maneira como os incas enterravam os mortos, em buracos na lateral da montanha colocando os corpos na posição fetal.

Parte 2 - 27 - Ruinas Pisac Parte 2 - 28 - Ruinas Pisac Parte 2 - 29 - Ruinas Pisac Parte 2 - 30 - Ruinas Pisac Parte 2 - 31 - Ruinas Pisac Parte 2 - 32 - Ruinas PisacDe Pisac seguimos para Urubamba onde seria o almoço. Como não havíamos comprado o almoço, por indicação do guia, almoçamos no restaurante Maizel. O mesmo era um buffer livre, com diversos pratos típicos locais, a um custo de 35 soles por pessoa.

Parte 2 - 33 - Restaurante Maizel Urubamba

Seguimos então para Ollantaytambo (conhecida como cidade de pedra viva) para visitar outra cidade inca. Ela é maior que Pisac e nos chamou atenção a forma como armazenavam seus grãos: em edificações nas faces da montanha, aproveitando o vento gelado que bate na lateral. Haviam rochas muito grandes as quais foram trazidas por força humana, colocando toras em baixo das mesmas. Até hoje se fazem simulação de como isso era feito uma vez por ano na cidade. Eles também canalizaram a água de maneira muito eficiente e até hoje podemos ver isso pelas ruas.

Parte 2 - 34 - Ruinas Ollantaytambo Parte 2 - 35 - Ruinas Ollantaytambo Parte 2 - 36 - Ruinas Ollantaytambo Parte 2 - 37 - Ruinas Ollantaytambo Parte 2 - 38 - Ruinas Ollantaytambo Parte 2 - 39 - Ruinas Ollantaytambo

Terminado o passeio guiado a agência nos deixou na praça central, na qual ficamos num café para esperar a hora do trem e tentar usar a internet. Como a internet era muito ruim, saímos caminhando pelas ruas da cidade.  Nos aconteceu um caso engraçado, quando fomos tirar foto de uma rua duas meninas vestidas com roupas típicas que estavam bem longe saíram correndo gritando: Propina, propina! Após a caminhada nos dirigimos a estação de trem para pegar o trem para Águas Calientes, onde iríamos dormir e nos preparar para Machu Picchu. A estação fica a 10 minutos à pé do centro da cidade.

Parte 2 - 40 - Estacao Ollantaytambo

Parte 2: Maras Moray

Compramos os passeios ainda no domingo a noite, com a agência do hostel. Fechamos 3 passeios, Maras Moray, Valle Sagrado e Machu Picchu. Todo o pacote dos 3 passeios, com as passagens de trem (Peru Rail), hospedagem de 1 dia em Aguas Calientes e entrada de Machu Picchu saiu por 230 USD por pessoa. Não estava incluso o boleto turístico que compramos na chegada no primeiro passeio em Moray. O Boleto turístico parcial custou 70 soles por pessoa.

Então dia 22/12/2014 o pessoal da agência veio nos pegar no hostel para iniciarmos o primeiro passeio a Maras Moray por volta da 10:00 h da manhã.

A primeira parada é em Chinchero, onde se aprende como é feito de forma artesanal tecidos e roupas pelos moradores da vila. Se observa o processo de lavagem, tingimento e tecelagem das peças.

Parte 2 - 17 - Chincheros textiles Parte 2 - 18 - Chincheros textilesSeguimos o passeio até Moray, sitio arqueológico inca, onde podemos contemplar terraças para agricultura com um sofisticado sistema de irrigação para a época. A intenção dos incas era estudar os diferentes micro climas gerados pela diferença de altura das terraças.

Parte 2 - 19 - Moray Parte 2 - 20 - Moray

Após Moray seguimos para as salinas de Maras, poças de água vulcânica onde se produz sal. Segundo o guia, as mais claras são para consumo humano, as escuras para os amimais e as vermelhas para uso medicinal. Como a entrada não estava incluída no boleto turístico, pagamos 10 soles por pessoa.

Parte 2 - 21 - Maras Parte 2 - 22 - Maras Parte 2 - 23 - Maras

Retornamos para o hostel por volta das 15:30h da tarde.

Parte 2: Cidade de Cusco

Chegamos em Cusco dia 21/12/2014 pela manha em torno das 07:00h. O ônibus nos deixou no terminal e pegamos um taxi até a Plaza de Armas o qual custou 20 soles para nós 5. Nos encaminhamos para o hostel Eco packers onde a Cris iria ficar e todos tomamos café juntos (nos venderam o café separado – 5 soles). Como nós já havíamos reservado nosso hostel (Pirwa Colonial), após o café  a Cris ficou por lá e fomos procurar um hostel para o Vinícius e a Desirée. Fomos até o Pirwa, fizemos check-in, e fomos passear por Cusco.

Parte 2 - 15 - Hostel Pirwa Parte 2 - 16 - Hostel Pirwa

O Pirwa Colonial fica em frente a praça San Francisco, e como era domingo, havia uma feira com várias tendas montadas onde se vendiam comidas, artesanato, roupas…

Parte 2 - 01 - Feira Plaza San Francisco

Depois de passear pela feirinha já era próximo ao meio dia então fomos conhecer o Mercado Central e almoçamos por lá. No mercado se vende de tudo, roupas, queijos, artesanato, flores, frutas e sucos, carnes, especiarias, grãos e refeições completas.

Parte 2 - 02 - Mercado Central de San Pedro Parte 2 - 03 - Mercado Central de San Pedro

Fomos no Museo do Chocolate, que é gratuito, onde há uma breve explicação sobre a fabricação do chocolate e também a possibilidade de fazer um mini curso. Ali há uma cafeteria onde experimentamos um café muito bom.

Parte 2 - 07 - Cafe Museo Chocolate

Passamos o resto do dia em Cusco, passeando pela cidade, suas praças, igrejas e lojas.

Parte 2 - 04 - Centro de Cusco Parte 2 - 05 - Igreja San Francisco Parte 2 - 06 - Igreja Santa Teresa Parte 2 - 08 - Plaza de Armas Parte 2 - 09 - Cidade de Cusco Parte 2 - 10 - Cidade de Cusco Parte 2 - 11 - Cidade de Cusco Parte 2 - 12 - Cidade de Cusco Parte 2 - 13 - Cidade de Cusco Parte 2 - 14 - Cidade de Cusco

Parte 1: Viagem ida Poa -> Rio Branco -> Cusco (Avião-taxi-van-ônibus)

Iniciamos nossa viagem saindo de avião de Porto Alegre com destino a Rio Branco no Acre e posteriormente Cusco. A intenção era pegar um ônibus direto de Rio Branco a Cusco pela empresa Movil Tours. Porém quando chegou próximo a data entramos em contato com uma amiga, Cristiane, de Rio Branco e a mesma nos informou que essa rota de ônibus havia sido cancelada. Com isso ela nos informou que a melhor opção seria pegarmos um taxi de Rio Branco a Iñapari na fronteira, depois uma van até Puerto Maldonado e então um ônibus até Cusco.

Por coincidencia a Cristiane também iria viajar a Cusco saindo no mesmo dia (20/12/14), então acabamos formando um grupo de 6 pessoas para fechar um taxi até Iñapari. Éramos nós 2, a Cristiane, o Leonardo de Porto Velho e o Vinicius e a Desirée de Campinas. Para quem quiser fazer essa rota recomendamos o taxista que nos levou, a viagem foi bem boa, fizemos paradas para ir ao banheiro e para esticar as pernas. Paramos na fronteira brasileira para fazer a saída  e posteriormente ele nos deixou na policia peruana para fazermos a entrada. Contato: (68) 99728798 – Careca. Custo de R$ 90,00 por pessoa. Tempo: 09:30 – 14:30.

Parte 1 - 01 - Taxi Rio Branco Inapari

O Careca então nos deixou em Iñapari e após fazermos os tramites de aduana fomos procurar um lugar para almoçar e também cambio. Pegamos um taxi bem diferente da fronteira até um lugar chamado Paradeiro (custou 2 soles), onde almoçamos (um arroz com um tempero diferente com pollo), fizemos cambio BRL x SOL e compramos nossa passagem de van para Puerto Maldonado. A van nos lembrou muito as vans do Paraguai, é uma bagunça, as malas vão em cima molhando (chovia pra caramba) e a música peruana no volume máximo deixa todo mundo acordado todo tempo. No fim deu tudo certo e foi divertido, porém as mochilas molharam um pouco. Custo da van de R$ 35,00 por pessoa (cobrou mais 2 soles por pessoa para nos deixar direto no terminal de ônibus). Tempo: 17:15 – 20:30.

Parte 1 - 03 - Aduana Peruana Parte 1 - 02 - Aduana Brasileira Parte 1 - 04 - Taxi Aduana Peruana Paradeiro Parte 1 - 05 - Almoço Paradeiro Parte 1 - 06 - Van Inapari Puerto Maldonado Parte 1 - 07 - Grupo na van Inapari Puerto Maldonado

Chegando ao terminal de Puerto Maldonado a dúvida era ir direto a Cusco ou dormir ali. Ao chegarmos no balcão restavam apenas 5 passagens! Nossa sorte é que o Leonardo queria dormir lá e ir no outro dia, então compramos as ultimas passagens disponíveis. Embarcamos correndo e o ônibus deixou Puerto Maldonado em direção a Cusco, nem deu tempo de batermos fotos. Contato Ônibus: Internacional Palomino. Custo 60 soles passagem + 2,5 soles taxa de embarque por pessoa. Tempo: 21:00 – 07:00.

Parte 1 - 08 - Vista do onibus Puerto Maldonado Cusco